"A melhor forma de provar a um idiota que ele está errado é deixá-lo agir como ele deseja".

terça-feira, 31 de julho de 2007

Solenidades de uma pleura rancorosa

Óh insubestimáveis, ininterruptos, insaciáveis, insalubres e insatisfeitos leitores...
Continuando com nosso sedento envolvimento com a pesquisa científica como uma pequena contribuição para a divulgação da informação de relevância socio-econômico-industrial-humano-etnico-animal-espacial-setentrional, tentaremos (por meio destas justificadas linhas) esclarecer à população deste nosso grande país, a que se deve a migração de um dos insetos mais famosos e também mais elegantes dos quais se tem notícia.
Começaremos, ora pois, esclarecendo qual a relação entre a ainda mais famosa "Mosca-dos-chifres" e o supra citado.
A dita mosca, apesar de ter um pseudônimo que torna dubitável sua integridade e poe à prova seu caráter de inseto, nunca carregou ou fez com que seu conjuge carregasse efetivamente chifres em sua minúscula cabecinha insetilinística.
Muito pelo contrário, ela sempre cuidou de seus filhos e de seu moscasamento...
Descobrimos, então, que esse sim poderia ser o fato que relaciona a dona Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) com o Digitonthofagus gazella (de vulgo besouro rola-bosta africano).
Como podemos presumir devido ao seu nome, a dona mosca é hematófaga e também muito impertinente e o senhor de nome sórdido (porém não menos importante) rola-bosta, esse nem precisamos explicar os motivos pelos quais assim ele é chamado.
Realmente a dona mosca consegue sim superar a própria chatice quando se agrupa com suas amiguinhas e amontoam-se nos pobres bovinos... Chegando a ter cerca de 500 moscas em seu lombinho, como poderia o senhor bovino macho ter concentração suficiente para cumprir com suas obrigações para com as vaquinhas necessitadas ?
Para controlar a maldito inseto demoníaco e insubordinado sem tirocínio algum, cujos ovos são estrategicamente posicionados nas fezes dos pobres boizinhos e vaquinhas indefesos, quem seria mais indicado que o bem vestido besouro rola-bosta africano ?
Com seu porte exímio e suas possantes asas ele voa em altíssima velocidade (produzindo sons similares aos de um motor V8 muito utilizado nos Mavericks) e, literalmente, lança-se de cabeça na merda (única e exclusivamente para tornar menos sofrida a vida dos bovinos supra-infestados).
Aterrando-se com tamanha intensidade na caca, o saudoso besouro evita a reprodução e, por conseqüência, as infestações que provocariam perda de peso, de fertilidade e - principalmente - de paciência dos bovinos afetados.
Temos, enfim, a plena capacidade de compreensão acerca dos motivos da importação de besouros rola-bosta africanos (que apesar de ter "gazella" no nome, prestam um grande serviço social aos bovinos como um todo).

Esse sim é um exemplo que deveríamos seguir meus rançosos e destemidos compatriotas...

Quem você gostaria de ser ?

A mosca chata da desgraça ou o besouro com a boca na merda ?

Make your choice !

domingo, 8 de julho de 2007

Peligro!

Pistifenúricos, staphillococos e porque não dizer tripudiosos leitores.
Antes de mais nada, gostaria de expressar minha grande e odiosa felicidade em reaver aqui tão esmerado companheiro de perpetrações e confabulações... (Yuppie!)

Confesso que, talvez como a maioria dos senhores, me emocionei ao ler a jornada do nosso nobre correligionário e, aproveitando o ensejo, gostaria eu de deixar aqui um aviso que pode ser, quem sabe, eventualmente, sabe-se lá quando, algum dia de grande valia para qualquer um de todos nós mesmos.
Soubemos através de nossa famosíssima e renomada fonte ultra-secreta que está a solta um novo terror, uma nova quimera, uma nova, pavorosa e idiossincrática besta que pode por em perigo a vida de todas as criancinhas da Baviera e de Carmo do Cajuru.
A fera se alimenta de álcool e comunica-se de forma estranha e duvidosa, desferindo grunhidos de sintonia pouco transponível. A última informação que obtivemos sobre o paradeiro da besta é de que ela estaria, porventura, quiçá rondado uma certa taverna nas terras da nobre família Gutierrez.

Enfim coleguinhas, peço que tomem cuidado com este ser menolosquente e de pouco gabarito, sabe-se lá que intenções malfeitosas tem esse temeroso e temerário bicho. De qualquer forma, estejam munidos de todo o boldo, losna e carqueja que encontrarem, além de eparema, engov, soda cáustica e muita (mas muita mesmo) paciência.
Estejam avisados...

...e tirem as crianças da sala.

Bad... Bad...

Caros Leitores,
não foi o intuito abandonar-lhes, mas devido a circunstâncias não haveria outra coisa a fazer.
Vagando em busca de novidades, a caminho do oeste da cidade de juazero do norte, encontrei uma lontra venenosa (que até encontrá-la não sabia que haveria eu de ter cuidado com ela), e ao tentar colher esse raríssimo exemplar fui infectado com seu líquido anti-morfético. Depois de muito tempo me lembro de poucas coisas. Lembro-me de ter caminhado com macuínos nômades que me recolheram, curaram-me com oleo de andiroba extraída de um pé de soja trasgênica. Fiquei algum tempo aprendendo sobre sua cultura, o que recomendo. Em um de seus rituais aprendi a fazer um cabrito pastoreiro parar de usar seu idioma comum e falar a língua comum dos países bascos. Coisas interessantes e de grande utilidade na vida de um cosmopolita. Quanto a lontra, retornei para me vingar e lancei a maldição aprendida com os macuínos e ela feneceu.
No mais, alguma coisa saiu errada neste percuso que meu lado etílico descritivo neural ficou prejudicado.
Enfim...
Não deixem de alimentar os gansos, eles são essenciais na cadeia alimentar.
Até mais ver...

sábado, 7 de julho de 2007

Deixa baixo !

Deixando de lado os antigos questionamentos (que não mais serão aqui citados em sinal de protesto) voltaremos à rotina cômica deste.
Visto que, durante algum tempo, fomos obrigados a perder o foco inicial deste projeto devido à ausencia e irresponsabilidade de nossos corroboradores, não mais deixaremos que torne, então, a acontecer.
Após contratada de forma emergencial uma nova equipe amplamente capacitada e qualificada pelas maiores escolas de jornalismo sensacionástico e involuntário do mundo, concluímos que seria melhor continuar com os anteriormente citados câes robô (agora numa versão com jet-pack, bluetooth e quiçá batedeira e aquecedor solar embutidos).
Os novos profissionais, entretanto, eram menos raivosos que os cãezinhos...
Mas, como nossa intenção era a contenção de despesas, optamos então por enviar os tais em uma disputa, na qual avaliaríamos os resultados e os custos de cada equipe.
Deu-se início à fatidica, sangrinolenta e - por que não dizer - eufemística jornada...

Dos objetivos:

Vencerá perante o critério "conclusão da tarefa" a equipe que nos trouxer, em menor espaço de tempo, maior quantidade de informação sobre a antiga civilização dos Bistecas (uma civilização muito próxima da dos Astecas, que fora exterminada da vizinhança por usar dreads nos pelos pubianos, os quais mofavam e geravam cogumelos muito venenosos para o gado como um todo).

Vencerá perante o critério "custo" a equipe que menos custar a entender o que diabos está sendo pedido. Afinal, não é tão difícil quanto parece.

Esperemos, ora pois, os resultados.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Onde está o outro ?

Visto que um dos meliantes envolvidos neste idiossincrático meio de disseminação de bulinação interplanetário deu o ar da graça (e até mais que isso), direcionaremos o questionamento de localização ao outro meliante outrora doravante denominado Primo.
Obtivemos informações (não oficialmente) entregues por meninos de rua de uma favela da Suíca em que o supra-citado estaria voltando à terra mãe. Disseram-nos que teriam visto nosso perecível comparsa se dirigindo a uma borracharia (para efetuar reparos nos pneus de seu carro de boi ano 2007 com motor V8 2.4).

Segue-se um registro fotográfico;

Sem mais para o momento, somos. T_T

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Prestação de contas

Rechanchados e astutos leitores desse honorável periódico.
Gostaria de justificar meu abssenteísmo tão incisivamente contestato e questionado pelo nobre companheiro de difamações eletrônicas (e-diffamation).

É verdade que por algum tempo estive eu ausente e me furtei a tecer as elucubrações capciosas de praxe, mas assim que estiverem os leitores a par da minha saga, dar-me-ão a razão.

Nesses últimos dias, inefáveis e destemidos leitores, estive eu vagando pelas mais áridas planícies do Monte Everest, em busca de uma famosa seita secreta de monges monossilábicos que, segundo reza a lenda, possuiriam um precioso pergaminho com os mais indubitáveis e apogeóticos registros do antigo reino de Quixeramobim.
Em minha jornada enfrentei os mais temerosos e mitológicos perigos.
Desde o desacreditado e apócrifo tatu-besouro unicelular que vive nos Pirineus da Baviera, até os pigmeus egocêntricos do golfo do Guiné Bissau.
Tendo eu sobrevivido (graças à uma garrafada com xarope de dente-de-leão e emplastro de folha de cequóia real), poderei enfim ó clamorosos leitores batutas, voltar a prestar minha pequena porem caótica contribuição letrada na vida dos senhores, para assim talvez, quem sabe, um dia, podermos construir um mundo menos taxidérmico...

E tenho dito.

Deveria eu ?

Óh caríssimos, inoxidáveis e volupiosos correligionários digitais, eu lhes pergunto:
Deveria eu desistir de clamar pela volta de tão insubordinados e ingratos companheiros ?
Deveria eu apenas deixar que eles caiam no esquecimento ?
Deveria eu ter estudado mais trigonometria ?
Deveria eu ter tomado mais sorvetes de Pina Colada ?
Deveria eu impostos ao fisco ?
Deveria eu ter prestado mais atenção aos ensinamentos de Dalai Lama ?
Deveria eu mandá-los todos enfiarem o rabo no c´.... ?
Deveria eu deleitar-me da química orgânica para desenvolver uma substância à base de testosterona para ajudar no crescimento do PIB ?
Deveria eu utilizar-me da física quântica aplicada ao dia-a-dia para desenvolver vibradores movidos a rúcula e espinafre ?
Deveria eu reforçar as forças armadas na península báltica, tomando partido dos ratos da barriga branca (de nome científico Ratus of brancus bellys with lasers) contra os farçantes comunistas disfarçados de coelhos púrpura da páscoa alemã (Germanius communistum purple pascualictorum habbits without lasers) ?
Deveria eu encerrar esse post lamentável ?

Óh terríveis questionamentos infundados ...