"A melhor forma de provar a um idiota que ele está errado é deixá-lo agir como ele deseja".

domingo, 22 de abril de 2007

Considerações e(ou) congêneres ...

Mesmo após chamado, clamado, invocado de forma contundente e inexorável, fato é que nosso caro correligionário, notoriamente conhecido sob a alcunha de Primo, não respondeu a nossos chamados, cartas e congêneres e, mesmo o famigerado sinal de fumaça por nós aprendido com um velho pajé da tribo Sioux – o mesmo utilizado por Erasmo de Roterdã para comunicar ao Tribunal do Santo Ofício da Inquisição Persa, de forma discreta, os vis feitios do Corcunda de Notre Dame durante o movimento contra-reformista condescendente, em meados de 1423 – , por nós utilizado para convocar o citado meliante, se fez vão.Tal ausência inexplicada gerou nesse povo de meu Deus uma enorme preocupação acerca do paradeiro de nosso querido jovem Primo.Especulações tomaram conta dos mais fortes espíritos:Alguns afirmam que ele foi visto em terras neozelandesas, além das linhas inimigas, numa manufatura de torniquetes semi-automáticos, ministrando palestras sobre a improbidade administrativa no parlamento do Vaticano; outros juram de pés juntos que o douto escrevente ora mencionado, na realidade, estaria “fichado” em uma prestadora de serviços egípcia, sendo o responsável pela manutenção dos sinalizadores em braile instalados ao longo do caminho de Santiago de Compostela; há ainda aqueles que ousam dizer que o nosso inestimável companheiro, a despeito do que foi dito, encontra-se confinado em um abrigo subterrâneo anti-aéreo remanescente da Guerra das Malvinas, onde despido de suas vestes, desenvolve e estuda técnicas milenares do plantio de rúcula hidropônica, atividade esta desenvolvida apenas com seus olhos e pés, vez que uma das mãos estaria ocupada em codificar geneticamente os substratos orgânicos do húmus de rinoceronte branco, ao passo que a outra se encarregava de afagar – na cabeça – bodes (não espiatórios) anglo-saxãos vasectomizados e, concomitantemente, deliberando mentalmente se Sambalelê estaria realmente doente ou seria apenas pirraça.Assim, faz-se necessária certa seriedade. Gostaríamos deveras de tomar ciência – ou qualquer outra bebida-de-dose – do real domicílio corrente de nosso estimado e agogorífico (característica biológica com a qual, sob uma ótica evolutiva darwinista, certos membros de uma seita secreta que através dos séculos vem compondo e executando prelúdios, alegrettas e sonetos em sol maior bemol para agogô, conseguem captar sons singulares devido a seus apurados canais auditivos.) companheiro de infindáveis confabulações.
Cordialmente.

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